"Um ator é, no máximo, um poeta e, no mínimo, um animador." - Marlon Brando Não importa o método (ou o Método) utilizado por um ator ou atriz na construção de seus personagens: no limite, grandes atuações sempre serão lembradas como obras de arte de duração eterna no imaginário dos admiradores de cinema. Nesse sentido, o papel da Academia é o de ajudar a reconhecer e perpetuar na história o trabalho desses profissionais. Exatamente por acreditar que o acesso a essa arte deveria ser um direito de todos os atores do planeta (brancos, negros ou índios), Brando recusou uma estatueta do Oscar em 1973, vencida por sua atuação em O Poderoso Chefão. Na ocasião, o ator enviou a ativista apache Sacheen Littlefeather para representá-lo na cerimônia e proferir um discurso em defesa dos nativos na indústria cinematográfica (veja aqui). O impacto da manifestação só veio a tomar forma dezoito anos depois, quando o sioux Graham Greene foi indicado ao prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por seu trabalho em Dança com Lobos.
Fonte Cinema em Casa
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